EDUCAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO
BONS ALUNOS, O ÓBVIO Pesquisando alguns recortes que sempre guardo para futuras linhas, encontrei um que reforça o mito de que bons alunos são os que mais se esforçam. Trata-se de uma investigação realizada pelo Ministério da Educação cujos resultados foram publicados, em 2002, pela revista Veja (Ed. Abril). Basicamente, o estudo destacava os hábitos saudáveis dos denominados bons estudantes. Entre os alunos considerados “campeões”, a pesquisa identificou que a maioria: - Estuda mais de três horas semanais. Vale ressaltar que a investigação do Ministério da Educação refere-se a estudantes universitários. A seguir, o trecho da matéria que separei para a reflexão desta semana: “O Ministério da Educação preparou um levantamento para conhecer o que há em comum no comportamento dos universitários que são considerados bons alunos – e identificar hábitos que se repetem no grupo dos que podem ser tidos como maus alunos. Algumas das conclusões do trabalho: - Os maus alunos estudam muito menos que os bons alunos em média, 17 minutos por dia quando estão em casa. O trabalho foi elaborado com base nos resultados do Exame Nacional de Cursos, o teste que examina o nível dos universitários formados, mais conhecido como Provão. O estudo sobre as características em comum dos bons e maus alunos concentrou-se no comportamento dos matriculados do curso de Administração que se formaram em 2000. A escolha dessa carreira se explica pela amplitude do curso. Opta por administração um de cada oito inscritos no vestibular. Constatou-se ainda que a administração concentra uma amostragem significativa das diversas classes sociais. Os resultados encontrados são úteis porque funcionam como um alerta sobre o que fazer e o que evitar em nome do bom desempenho nos estudos. Preocupar-se com isso é bom para quem ainda vai fazer o vestibular e para os que já estão na faculdade. Nunca é tarde para aprender a se diferenciar num mundo cada vez mais competitivo.” Além disso, e esse é um comentário meu, esses indicadores deveriam ser apresentados aos pais dos alunos de sua escola, professor. Para eles, que se preocupam mais com que os filhos passem no vestibular do que simplesmente aprendam, as conclusões apresentadas pelo estudo podem ser “instrutivas”. Todos ganham, alunos principalmente. Boa semana e boas aulas.
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